Depois de uma pausa, o Canho feriu de novo as cordas da viola. A roda se apoderara do estribilho, que repetiu em coro, respondendo Manuel alternadamente ao mote com uma das coplas da cantiga.

Livre, ao relento,
Pobre, sem luxo,
N’asa do vento
Vive o gaúcho.

Quanto possui, traz consigo,
Dorme no chão sobre a grama,
Serve-lhe o poncho de abrigo,
A xerga da sela é cama.