Catita sabia o poder que Bento Gonçalves exercia sobre o gaúcho.
— Quando se quer bem...
— Acabe, Catita.
— Não; para quê?
Manuel travou da mão da moça e falou-lhe com um tom rápido, apontando para o canto da rua onde se percebiam vultos de animais.
Ali está Juca e Morena. Vem, deixemos o mundo; o pampa será nossa pátria; ele é imenso; nós o encheremos com o nosso amor. Lá seremos nós dois unicamente; ninguém poderá separar-nos. Vem!
— Não, murmurou a menina assustada daquelas palavras e do tom em que eram proferidas. Tenho minha mãe.
— Ah! Então bem vê que devo partir. O coronel conta comigo.
— Mas volte depressa, eu lhe peço!
— E é preciso pedir-me, Catita?
A conversa prolongou-se; os dois amantes retardavam a hora da partida repetindo os protestos e as juras de seu afeto. Afinal chegou o instante da separação.
Adeus, Catita. Lembra-te que hoje só tenho a ti