lhe caíam a um e outro lado, descobriam até o joelho as pernas da gorducha amazona.
Seguiam a alguma distância dois cavaleiros com um traje ambíguo entre paisano e militar; um deles vestia a farda da antiga milícia; o outro apenas tinha barretina e patrona do mesmo uniforme. Ambos porém traziam sobre os ombros o infalível poncho de pano azul, forrado de pelúcia vermelha.
Pouco mais era de meio-dia. O sol abrasava, embora a espaços as baforadas da brisa mitigassem a calma. Crestada pelo sol, a macega parecia o pêlo arrepiado de um mula xucra.
Os dois viajantes haviam interrompido por momentos uma prática bastante animada; o da farda, homem de 50 anos, magro, de barba cerrada, cogitava; o outro, rapaz de 25 anos, tendo passado as rédeas pelo dedo mínimo da mão esquerda, estava ocupado em preparar com a faca a palha para um cigarro.
— Assim mesmo, Sr. Lucas Fernandes, estou quase apostando que a coisa há de dar em nada, disse o mais moço, tirando uma fumaça. Tantas vezes que os homens depois de tudo arranjado se arrependem!