Depois de alguns instantes de observação, Lucas reatou a conversa.
— Nós cá vamos para Piratinim visitar a madrinha de Catita, minha irmã Fortunata, que nunca viu a afilhada, depois que se fez moça. Se o senhor também segue este caminho, iremos juntos.
— Não sei ainda que rumo tomarei. Tem seus conformes.
— Está bom. Vejo que não quer que se saiba.
Neste ponto, pela estrada que lhes atravessava em gente, na distância de duas braças, passou um cavalo ruço pedrês, baralhando em rápida guinilha. Ia montado por um peão com poncho de baeta encarnada e levava de garupa uma rapariga de seus vinte anos. Com o vento, a saia de chita da rapariga levantava, mostrando as pernas bem torneadas e descalças.
Catita reconheceu a Missé, e disse-lhe adeus:
— Também vamos chegando para a festa, exclamou a rir o peão, e não era outro senão Chico Baeta.
Sabendo que a revolução ia rebentar em Piratinim, o rapaz deitou a roupa na carona, a namorada