força de 40 praças da guarda nacional, nenhum obstáculo mais encontrou. O presidente, baldo de recursos para opor à rebelião, embarcou-se a bordo de uma escuna de guerra e retirou-se para a cidade do Rio Grande, tentando organizar aí a resistência.
Senhor da capital, onde assumira a presidência o cidadão Marciano José Ribeiro, Bento Gonçalves, investindo-se do comando das armas, despachou imediatamente Manuel Canho com uma carta para Neto, em Piratinim, comunicando-lhe os últimos acontecimentos e avisando-o da necessidade de bater quanto antes o tenente-coronel Silva Tavares, comandante de uma força estacionada no Erval.
O Lucas, apenas soube que Manuel partia, resolveu acompanhá-lo; convencido de que em Porto Alegre não havia mais inimigo a combater, o furriel queria aproximar-se do lugar onde acreditava que ia travar-se a luta.
Chegando à vila naquela noite, enquanto o miliciano proclamava às turbas, Manuel procurou Neto para entregar-lhe a carta; e ordenando-lhe este que fosse descansar e voltasse no dia