seguinte, dirigiu-se então para a casa de Fortunata, onde acabava de entrar.
Enquanto o furriel se desfazia em bravatas, sentia o gaúcho o brilho dos olhos de Catita fitos em seu semblante; e às vezes passava as mãos arrebatadamente pela fronte como para espancar uma obsessão do espírito.
De novo bateram à porta. Desta vez era o Félix que vinha a pretexto de ver o mestre. Ao entrar, o rapaz sorriu com amargura, relanceando um olhar que passou por Catita e foi cravar-se em Manuel.
— Estás contente, hein, rapaz! disse-lhe o Lucas; e recomeçou pela décima vez a história de sua ilíada.
Félix porém não o escutava. Toda sua atenção estava empregada na rapariga e no gaúcho. A princípio, assustada com a presença do rapaz, Catita disfarçara as olhadelas apaixonadas que pouco antes deitava sobre Manuel; porém logo depois irritada daquela coação, arrostou as iras do ciumento, voltando-se completamente para o gaúcho e ficando como absorta no seu rosto.
Félix tiritava de raiva; e por longe perpassou-lhe a idéia de puxar a faca e cravá-la uma e