o aposento e fixaram-se na fisionomia venerável do cavalheiro.

Cecília prevendo o que se ia passar tinha-se escondido por detrás de seu irmão D. Diogo.

— Peri, acreditas que D. Antônio de Mariz é teu amigo? perguntou o fidalgo.

— Tanto quanto um homem branco pode ser de um homem de outra cor.

— Acreditas que D. Antônio de Mariz te estima?

— Sim; porque o disse e mostrou.

— Acreditas que D. Antônio de Mariz deseja poder pagar-te o que fizeste por ele, salvando sua filha?

— Se fosse preciso, sim.

— Pois bem, Peri; D. Antônio de Mariz, teu amigo, te pede que voltes à tua tribo.

O índio estremeceu.

— Por que pedes isto?

— Porque assim é preciso, amigo.

— Peri entende; estás cansado de dar-lhe hospitalidade!

— Não!

— Quando Peri te disse que ficava não te pediu nada; sua casa é feita de palha em cima de uma pedra; as árvores do mato lhe dão o sustento;