a posição inexpugnável da casa, assentada sobre um rochedo, apenas acessível por um ponto, pela escada de pedra que descrevemos no primeiro capitulo desta história.
Esta escada era defendida por D. Antônio de Mariz e pelos seus homens; a ponte de madeira tinha sido destruída; mas apesar disso os selvagens a substituiriam facilmente se não fosse a resistência desesperada que o fidalgo opunha aos seus ataques.
Desde o momento pois, que impelido pelo seu amor, D. Antônio corresse em defesa de sua família e abandonasse a escada, os duzentos guerreiros Aimorés se precipitariam sobre a casa, e não havia coragem que lhes pudesse resistir.
O italiano que compreendia isto, estava bem longe de tentar o menor ataque a peito descoberto; a prudência o aconselhava então como o tinha aconselhado no dia do primeiro assalto.
O que ele procurava era um meio de, sem estrépito, sem luta, imprevistamente, fazer morrer D. Antônio de Mariz, Peri, Álvaro e Aires Gomes; feito isto os outros se reuniriam a ele pela necessidade da defesa e pelo instinto da conservação.
Tornar-se-ia então senhor da casa; ou repelia os índios,