salvava Cecília e realizava todos os seus sonhos de amor e de felicidade; ou morria tendo ao menos esgotado até ao meio a taça do prazer que seus lábios nem sequer haviam tocado.

Era impossível que esse espírito satânico, fixando-se em uma idéia durante três dias, não tivesse conseguido achar um meio para a consumação desse novo crime que planejara.

Não só o tinha achado, mas já havia começado a pô-lo em prática; tudo o protegia, até mesmo o inimigo que o deixava em repouso, atacando unicamente o lado da casa protegido por D. Antônio de Mariz.

Passeava pois embalando-se de novo nas suas esperanças, quando Martim Vaz, saindo do alpendre, chegou-se a ele.

— Uma com que não contávamos!... disse o aventureiro.

— O quê? perguntou o italiano com vivacidade.

— Uma porta fechada.

— Abre-se!

— Não com essa facilidade.

— Veremos.

— Está pregada por dentro.