— Sim

Cecília tomou a taça das mãos de seu pai, e depois de beber, volveu para ele o seu olhar interrogador.

— A esperança que eu tenho, minha filha, é que nenhum inimigo passara nunca do limiar daquela porta; podes crer na palavra de teu pai e dormir tranqüila. Deus vela sobre nos.

Beijando a fronte pura da menina, ele ergueu-se, tomou-a nos seus braços, e recostando-a sobre a poltrona em que estivera sentado, saiu do gabinete e foi examinar o que se passava fora da casa.

Peri, que tinha assistido a esse diálogo entre o pai e a filha, estava ocupado em procurar no gabinete vários objetos de que tinha necessidade aparentemente:

Logo que achou quanto desejava, o índio encaminhou-se para a porta.

— Onde vais? disse Cecília, que tinha acompanhado todos os seus movimentos.

— Peri volta, senhora.

— E por que nos deixa?

— Porque é preciso.

— Ao menos volta logo. Não devemos morrer todos juntos, da mesma morte?

O índio estremeceu.