para ele; porém era também um instante mais de sossego e de tranqüilidade que a menina gozava, antes de saber a desgraça que pesava sobre ela, e que a privara de sua família.

Um longo suspiro elevou o seio de Cecília; seus lindos olhos azuis se abriram e cerraram, deslumbrados pela claridade do dia; ela passou a mão delicada pelas pálpebras rosadas, como para afugentar o sono, e seu olhar límpido e suave foi pousar no rosto de Peri. Soltou um gritozinho de prazer, e sentando-se com vivacidade, lançou um olhar de surpresa e admiração em torno da espécie de pavilhão de folhagem que a cercava; parecia interrogar as árvores, o rio, o céu; mas tudo emudecia.

Peri não se animava a pronunciar uma palavra; via o que se passava na alma de sua senhora, e não tinha a coragem de dizer a primeira letra do enigma que ela não tardaria a compreender.

Por fim, a menina, baixando a vista para ver onde estava, descobriu a canoa, e lançando um volver rápido para o vasto leito do Paraíba que