se espreguiçava indolentemente pela floresta, ficou branca como a cambraia do seu roupão.

Voltou-se para o índio com os olhos extremamente dilatados, os lábios trêmulos, a respiração presa, o seio ofegante, e suplicando com as mãozinhas juntas:

— Meu pai!... meu pai!... exclamou soluçando.

O selvagem deixou cair a cabeça sobre o peito e escondeu o rosto nas mãos.

— Morto!... Minha mãe também morta!... Todos mortos!...

Vencida pela dor, a menina apertou convulsamente o seio que lhe estalava com os soluços, e reclinando-se como o cálice delicado de uma flor que a noite enchera de orvalho, desfez-se em lágrimas.

— Peri só podia salvar a ti, senhora! murmurou o índio tristemente.

Cecília ergueu a cabeça altiva.

— Por que não me deixaste morrer com os meus?... exclamou ela numa exaltação febril. Pedi-te eu que me salvasses? Precisava de teus serviços?...

Seu rosto tomou uma expressão de energia extraordinária.