onde vai viver como fidalgo, servindo à causa da religião e não perdendo o tempo em extravagâncias.
—Vós não fareis isto, Sr. Mariz, exclamou sua mulher; desterrar vosso filho da casa paterna!
—Quem vos fala em desterro, senhora? Quereis que D. Diogo passe toda a sua vida agarrado ao vosso avental e à vossa roca?
—Mas, senhor; eu sou mãe, e não posso viver assim longe de meu filho, cheia de inquietações pela sua sorte.
—Entretanto, assim há de ser, porque assim o decidi.
—Sois cruel, senhor.
—Sou justo apenas.
Foi nesta ocasião que se ouviu o tropel de animais, e que Isabel distinguiu a banda de cavaleiros que se aproximava da casa.
—Oh! exclamou D. Antônio de Mariz; eis Álvaro de Sá.
O moço que já conhecemos, o italiano e seus companheiros apearam-se, subiram a ladeira que conduzia à esplanada, e aproximaram-se do cavalheiro e de sua mulher, a quem cortejaram respeitosamente.