O velho fidalgo estendeu a mão a Álvaro de Sá, e respondeu à saudação dos outros com uma certa amabilidade. Quanto a D. Lauriana, a inclinação da cabeça foi tão imperceptível, que seus olhos nem se abaixaram sobre o rosto dos aventureiros.

Depois de trocada essa saudação, o fidalgo fez um sinal a Álvaro, e os dois se separaram, e foram conversar a um canto do terreiro, sentados sobre dois grossos troncos de árvore lavrados toscamente, que serviam de bancos.

D. Antônio desejava saber notícias do Rio de Janeiro e de Portugal, onde se haviam perdido todas as esperanças de uma restauração, que só teve lugar quarenta anos depois com a aclamação do duque de Bragança.

O resto dos aventureiros ganhou o outro lado da esplanada e foi misturar-se com os seus companheiros que saiam ao seu encontro.

Aí foram recebidos por um tiroteio de perguntas, de risadas e ditos chistosos, em que tomaram parte; depois, uns, curiosos de novidades, outros, ávidos de contar o que viram, começaram a falar ao mesmo tempo, de modo que ninguém se entendia.

Nesse instante, as duas moças apareceram na