Homero, Dante, Shakespeare e Cruz e Sousa! Tudo o mais cavalgaduras!

Foi nesse meio que apareceu o Sr. Félix Pacheco. Mas, enquanto os outros eram o cachoeirar de uma escura água que pára, espuma e em espuma se perde, ele trazia n'alma, além do branco lírio do sonho, figura da retórica simbólica, a capacidade de Vencer. A capacidade de Vencer é cousa relativa. Há por este mundo muita gente empregando o verbo. O Sr. Félix Pacheco, entretanto, venceu como queria vencer, com a consideração, o aplauso e o carinho dos que o circundam.

Homem em tais condições devia ser fatalmente um orgulhoso. Juntem a isso a certeza de que o Sr. Félix Pacheco é redator do Jornal do Comércio, profissão que tem a propriedade de desenvolver nos seus possuidores a hipertrofia da vaidade e uma altíssima noção dos próprios méritos.

O Sr. Félix Pacheco guarda um certo orgulho, isto é, manifesta um certo egoísmo numa larga e acertada cultura do seu Eu; mas longe de se solenizar, como lhe ordenava a boa sorte acarinhadora, continua frondeur e batalhador.

Logo depois de me mandar sentar numa das cadeiras do seu severo gabinete, o jovem poeta põe os dedos nas cavas do colete, um colete lindo, e fala:

— Não acredito que a prosa e a poesia contemporâneas