no Brasil atravessem um período estacionário, pois tanto importa no absurdo de acreditar que no começo de século XX, em uma era de vida intensa e num país que não é propriamente a Botoculândia, o pensamento parasse!
O estilo, a Botoculândia, o absurdo, anunciavam uma descarga, eram o esperado intróito combativo. Aproximei a cadeira.
— Então há escolas?
— Escolas? Mas o meu amigo está doido!
Aproximei ainda mais a cadeira.
— Pois haverá ainda quem acredite em escolas?
Recuei a cadeira. Hein? O chefe do simbolismo sem escolas? Deus louvado! Afinal encontrava a franqueza, essa coisa tão rara que nem o próprio Diógenes se achou com coragem de a procurar!
O Sr. Félix Pacheco passou os dedos pela face escanhoada, limpou o pince-nez.
— O triunfo hoje é do individualismo. Isso de grupos literários são verdadeiras lérias para embair meninos. A única escola que conheço no Brasil é a dos alhos com bugalhos.
— A dos alhos?
— Sim, quero dizer a Academia.
— Oh!
— Qual oh! Meu caro! Essa escola nem sequer tem mobília, sofre de um mal que não sei se existe em medicina, mas que é positivamente a tuberculose dos recém-nascidos.