que, ai de mim! começaram a surgir desde os meus claros vinte e um anos de idade.

A absorção não foi, entretanto, pacífica: houve tremenda luta entre as correntes opostas. Aos 24 anos, eu já havia escrito um artigo de fundo para o Jornal do Comércio, e em sexta-feira da Paixão, e havia assinado uma sentença de morte, como juiz de direito interino da comarca da Paraíba do Sul.

A luta estava, pois, no mais intenso, quando, por esse tempo, o casamento, satisfazendo-me os impulsos do coração, normalizando-me a vida, criando-me as alegrias tranqüilas do lar, o indefinível gozo da paternidade, completou a obra da conquista.

A lira calou. Le bonheur tue le poète, disse algures Balzac, esse grande conhecedor da comédia do mundo, e em mim o poeta morreu.

Quanto fiz de então para cá é obra do paciente amador de alinhar palavras, e essa mesma feita quando outra cousa de obrigação lhe não disputa os momentos de melhor disposição para o trabalho.

E mais não tenho que lhe dizer, meu caro senhor."