O que se deverá de registrar é que da parte dos que surgem, sabendo ao que vêm, tem havido mais delicadeza, mais respeito pelo valor pessoal dos que o possuem, mais consideração para com os méritos alheios.

Neles a compreensão do problema é mais nítida, e daí não sentirem a necessidade de ataque a quem quer que existe só pelo fato de rumo diverso. As pedras e os espinhos da estrada apenas ferem a quem por ela envereda, e não vale ir atrás do que ao bom preferiu o mau caminho.

E acresce que em matéria de estética a discussão nunca foi nem será produtiva. Cada qual faz do Belo o juízo que melhor lhe quadra e é inútil querer convencer de erro ou falha.

Sobre tanto penso com Luís Dumur que cada poeta com talento é um príncipe na sua ilha.

É verdade que existem por aí uns irrequietos discípulos de Cruz e Sousa, que, de quando em quando, borbulham a insultar, a injuriar, crendo assim honrar a memória do mestre. Convém, contudo, descontar em alguns a idade, em outros a falta de laços familiares fortes, em terceiros o desvio da sua verdadeira carreira.

Não se recorda do epíteto "mulato", atirado por um desses moços a Gonçalves Dias?...

Na poesia, pois, e em resumo, eu diviso duas