se desenham ao olhar do observador, caracterizadas no romance naturalista, ou de costumes, no romance social, ou de tese, e no romance psicológico.

Em tempos dominou exclusivamente o campo o naturalismo. Com o abuso, porém, a que se entregou, do esvurmar contínuo das partes cancerosas da sociedade, com o gasto desmedido que fez de descrições e cenas demasiado cruas, teve que bater em retirada, e ceder o palco ao psicologismo e ao socialismo. Hoje são estes dois os que contendem, e não se me afigura desrazoável augurar a vitória do primeiro.

— E quais os escritores contemporâneos que representam as diversas escolas, tanto na poesia como no romance?

— Do lado das fórmulas velhas, o meu amigo Alberto de Oliveira e Aluísio Azevedo, Augusto Lima, Júlia Lopes de Almeida, Machado de Assis e Olavo Bilac; do lado das novas, Alphonsus de Guimaraens, Artur Lobo, Curvelo de Mendonça, Esperidião de Medeiros, Emiliano Perneta, Fábio Luz, Mário Alves, Nestor Vítor, Pethion de Vilar, Oliveira Gomes. Talvez estranhe não lhe citar os nomes de Luís Murat e Luís Delfino... Considero-os à parte, numa categoria de luz em que são poucos os que entram.

— O desenvolvimento dos centros literários dos