No canto, uma banca com um jarro de bellas e perfumosas flores. Uma commoda, uma secretaria com seus pertences, um guarda roupa, cabides, cadeiras, uma estante com livros e um leito coberto de alvos lençóes de linho completavam o mobiliario. N’uma das paredes um apparelho telephonico. No fundo do quarto um lavatorio de marmore com seus pertences aos lados, duas estreitas portas, uma que dava para o banheiro e outra para uma sentina, que impressionava não só pelo systema como pelo aceio.
No pequeno quarto sentia-se a mesma atmosphera leve de toda a casa.
A’s onze horas precisamente soou o telephone. Paterson ia levantar-se para chegar ao apparelho, quando deste lhe disseram, em voz bastante clara, que estava servido o almoço. Ficou perplexo. Este povo, não havia duvida, andava na frente de todos os outros.
Minutos depois, estava na sala das refeições. Sentaram-se á meza redonda seis hospedes, estrangeiros quasi todos. Não sabia Paterson o que mais admirar, si a baixella de prata, si o serviço de porcellana, fabricação de Kiato.
Foram servidos diversos pratos: ovos, legumes, hortaliças, peixe, fructas e doces. Não se serviu chá, nem café.
Depois do almoço, Paterson sahiu. O viver original daquella gente, os seus habitos e costumes interessaram-no extraordinariamente.
As horas escoavam-se de surpreza em surpreza.
Aonde iria? pensou.
Um bonde electrico passava. Tomou-o. O carro era