Visinho ao pavilhão da lavanderia, o da engommagem.
Paterson foi apreciar de perto o prodigioso invento.
Uma machina, servida por força electrica, recebia a roupa lavada e minutos depois a entregava perfeitamente engommada, lustrosa, as aberturas das camisas como se estivessem envernisadas.
Uma duzia de normalistas e a professora trabalhavam ali.
Havia tambem uma engommadeira manual.
Numa mesa estreita e comprida, de marmore, duas alumnas engommavam com ferros especiaes, differentes dos ferros usados em todo o mundo e aquecidos pela electricidade. A roupa, depois de aquecida, recebia um pó que a engommadeira fazia cahir de um pulverisador em chuva finissima e depois o calor do ferro o ia espalhando uniformemente até que a roupa espelhasse de brunida.
Paterson cada vez mais se convencia de que naquella gente havia uma comprehensão nitida e precisa da vida. Deixou o pavilhão e entrou de novo no edificio, para assistir á aula de hygiene. A professora explicava em linguagem clara e concisa como se devia conservar a saude do corpo, o papel que representa a agua na vida do organismo; impura, é factor de muitas enfermidades. Fez ver o pouco valor da medicina e o grande da hygiene. E’ melhor prevenir a doença do que cural-a.
Encareceu a sobriedade, como condição especial da saude. Citou o sabio adagio — «O homem abre a cova com os dentes». Referiu-se ao tempo da decadencia, em que havia um medico em cada quarteirão e uma pharmacia em cada canto. A media da vida era de quarenta annos! O homem