pela rocha, se precipitava com ímpetos medonhos nas profundezas da caverna.

Mário passara. Embora Alice quase lhe escapasse do braço, arrebatada pela correnteza, conseguiu ele estreitar de novo ao seio a espádua da menina; quando porém tentou arrancar a vítima do eixo do torvelinho para subir com ela à superfície, pareceu-lhe que jamais o alcançaria. Todos os seus esforços foram baldados; em vão procurou ele com um dos pés o apoio do rochedo, para arcar com o remoinho; o abismo não largava a presa.

Entretanto a fadiga invadia o corpo do menino; o longo fôlego já por tanto tempo sustido, ia-se extinguindo; em pouco tempo seria asfixiado pela água, a menos que não subisse à superfície para renovar o ar dos pulmões. Vir à tona, não o podia, sem largar o corpo de Alice, e abandoná-la à morte que a disputava.

O terrível problema desenhou-se pois bem claro no espírito de Mário: ou restituir a vítima ao abismo, ou morrer com ela.

A solução não podia ser duvidosa. Se de um lado o instinto poderoso da conservação falava