era um pretexto. Cada carta precisa para a construção, tinha de ser tomada a Adélia, senhora de quase todo o baralho. Quanto mais se elevava o castelo, mais tentações tinha a menina de abatê-lo de um sopro, ou derrubá-lo com a unha rosada, que disfarçadamente brincava sobre a verde cobertura da mesa.

Dando tais assaltos direito à defesa, a mão de Lúcio animava-se a interceptar nos lábios da menina o sopro destruidor, a prender e conservar cativo o dedinho pérfido, e finalmente a sentir esses rápidos toques da cútis acetinada, que lhe sabiam como raios da polpa deliciosa do cambucá.

De vez em quando D. Luíza erguia-se do sofá e penetrava no interior por uma porta lateral. Pouco depois voltava trazendo informações a respeito do estado de Alice.

Transportada para casa nos braços do pai, a menina passara algumas horas sem grave alteração, embora muito abatida. À tarde porém se declarara febre com dores lancinantes pelo corpo. O médico, prevenido à primeira notícia do desastre, já estava na fazenda. Seu prognóstico