fazendo a goela o papel de sorvedouro, e simbolizando uma banana a vítima tragada pelo abismo.

— Passa fora! disse a Felícia.

— E não se pode ver de longe? perguntou Adélia.

— Qual! Meu senhor não quer que ninguém vá lá. Como sucedeu aquela desgraça ao amigo dele tão do peito, o Sr. Figueira, pai de nhonhô Mário... Coitado, tão bom homem!... Por isso, meu senhor logo que tomou conta da fazenda, mandou tapar tudo que nem se pode ver mais a lagoa.

— Então ninguém, ninguém, vai lá? perguntou Felícia.

— Só pai Benedito, que vai rezar por seu defunto senhor moço dele!

Alice, que ficara um instante pensativa, ergueu-se de chofre:

— Vovó, eu vou ver a minha galinha. Já tem muitos pintos?

— Qual, nhanhã, a trovoada matou tudo. Uma ninhada tão bonita que tirou na quaresma!

Alice penetrou no interior da cabana.