— E como morreu o pai de Mário? perguntou Adélia.

— Quem sabe, sinhazinha? Foi uma noite... Ele veio ver o pai, que já estava muito doente. Passando por aqui disse a seu pajem dele que esperasse, enquanto vinha falar uma cousa com pai Benedito. Tudo isto era aberto. Parece que errou o caminho e foi dar dentro da lagoa.

— Jesus!...

— Quando o pajem acudiu, já não se via senão o cavalo que estava labutando. Mas do Sr. Figueira nunca mais se soube; no outro dia procurou-se tudo; só se encontrou o chapéu nas folhas de aguapé!

Pai Benedito assomou à porta da cabana.

— Mãe, cala sua boca. Você não se emenda ainda não, hem! Olha! Coruja está piando no mato; assim mesmo com dia claro. Não chama mais desgraça, não!

Com efeito uma coruja assustada soltava o lúgubre estrídulo que não deixou de impressionar as pessoas reunidas na cabana.

— Que tem falar nisto, pai Benedito? acudiu a Felícia.