— Não tem nada, rapariga! murmurou o preto velho, voltando o rosto para esconder uma lágrima que esmagou com as costas da mão.

— Eu não disse que era senhor moço dele?... murmurou tia Chica a meia voz.

— Ah!...

— Fazem onze anos, e é aquilo mesmo! disse tia Chica apontando para o marido.

— É porque, disse pai Benedito com a voz grave e triste, ainda não se passou uma noite só que eu não visse meu senhor em pé olhando para mim com aquele modo de bondade que ele tinha. Eu ouço ele chamar: “Pai Benedito! Pai Benedito!” Depois vai seguindo até lá na várzea; mostra o tronco do ipê; e caminha para o boqueirão...

O pai Benedito calou-se, arrependido de ter falado; e concentrou-se em profundo silêncio. Debalde as pessoas presentes o interrogaram; não puderam obter a menor resposta.