Era o pacto que tinha com seu mestre, de não parecer de dia qual era à noite.

Segundo outros, esse Benedito não era senão o mesmo pai Inácio, ou para melhor dizer, um rebotalho do inferno que tomara figura de negro para tentar a gente cá na terra. Embora objetassem alguns que antes do preto velho desaparecer, já o outro existia na fazenda, onde fora visto ainda molecote; acudiam as comadres que o inimigo sabia fazer as cousas; sumira o pajem antes de tomar-lhe a figura. A prova era que Benedito, sempre tido como bom cativo, dera ultimamente em ruim e até fujão.

Em face de razões tão peremptórias, ficou o Benedito tido e havido por feiticeiro. Todos se temiam dele; mas não faltava também quem recorresse a seu poder sobrenatural para cura de certas enfermidades, para descobrimento de cousas perdidas, e realização de ocultos desejos.

Por mais que se escusasse, força lhe foi recorrer ao arsenal de bruxarias deixado pelo pai Inácio, e satisfazer aos rogos dos parceiros. Algumas cousas que disse, aconteceu saírem