certas, e tanto bastou para aumentar a fé na sua mandinga.

Pai Benedito, porém, era um feiticeiro de bom coração. Em vez de usar de seu poder para soprar intrigas e desavenças, ao contrário, servia de conciliador em todas as brigas que se davam entre os pretos da fazenda; aconselhava os parceiros nos casos de aperto por alguma falta; e apadrinhava o fujão perante o antigo senhor que o tinha em grande estima e muitas vezes o ia visitar na sua cabana. Quanto ao novo, não o tratava com a mesma amizade; mas rara vez lhe recusava o que pedia.

Esse último dono da fazenda trouxera tia Chica, ama que fora da mulher. Benedito agradou-se dela; e casaram-se.

Desde então viviam os dois na palhoça muito satisfeitos um do outro. Tia Chica depressa conformou-se às feitiçarias do marido; assim como pai Benedito se acostumou ao reumatismo da mulher. As únicas rezingas que havia entre eles eram a propósito de Mário e Alice.

Ambos se desvaneciam de serem um tanto ascendentes de