mostrando o focinho entre a folhagem da última grimpa do jequitibá.
Alice tinha nesse momento as mangas arregaçadas e as mãos até os pulsos cheias do bolo que estivera amassando no alguidar para fazer os fartes de Natal. Querendo ver a hora no reloginho de esmalte preso à cintura, lembrou-se que não podia, e chamou a mucama:
— Olha aqui, Eufrosina. Quase meio-dia!... Não vem mais hoje!
— Com certeza só chega de tarde, nhanhã.
— E por que não há de chegar agora? disse a moça agastada e batendo o pé com um gesto de impaciência.
Mas esse arrufo de passarinho não durou um instante, desvanecendo-se logo na habitual jovialidade e garridice.
— Está se fazendo desejado, o tal Sr. Mário! acudiu ela com um sorriso faceiro.
— Xi! Há de estar um moço bonito, não é, nhanhã?
Um laivo de carmim roseou a face acetinada da menina, que respondeu rapidamente:
— Sempre foi.