— É verdade, nhanhã; mas depois que esteve em Paris!

— Quem havia de estar agora bem contente era sinhá D. Francisca; mas Deus não quis, disse Paula.

— Mas também, tia Paula, ela era tão doente, coitadinha! Já antes de nhonhô Mário ir...

— Está bom, atalhou Alice; não vão falar nisso quando ele chegar.

— Jesus! Só se a gente estivesse doida, nhanhã.

Era antevéspera de Natal.

Na Casa Grande tudo estava em movimento e rebuliço com os preparativos da festa. À exceção da baronesa, a quem nada podia arrancar de sua fleuma desdenhosa, cada uma das pessoas da fazenda se ocupava em qualquer dos vários arranjos para a função do Natal, que esse ano prometia ser ainda mais chibante do que de costume.

Alice que dirigia os aprestos distribuíra a cada um sua tarefa, da qual não escaparam nem o dono da casa, nem os hóspedes. O barão fora encarregado de escrever nos rótulos de prata das garrafas