— Então à saúde do futuro! exclamou o Sr. Domingos Pais erguendo a cabeça e virando o copo. É aqui o da D. Adélia? Sr. Vigário, ao belo futuro!

— Está muito saído! acudiu Adélia corando. Pode beber quantos copos quiser; não precisa de pretexto...

— Desculpe; eu cuidei... balbuciou o compadre percebendo que fizera um trocadilho, ou antes um disparate.

— Qual futuro? perguntou o vigário.

— O futuro passado! disse Lúcio apontando para o compadre, saudado com uma gargalhada geral dos rapazes.

— Na Corte, continuou o juiz, atando o fio ao diálogo, não lhe faltarão empregos, sobretudo agora que o nosso governo está tratando seriamente dos melhoramentos materiais.

— Os empregos são difíceis; e além disso não os pretendo.

— O Senhor Mário gosta mais da fazenda! insinuou Adélia com um sorriso malicioso.

— Não é esta a razão, D. Adélia. Aqueles que já não têm família para lhes prender a alma a