Do jardim, onde passavam a tarde a família e seus hóspedes, Alice afastando-se com o pretexto de ver uma muda de flor, ganhou o fim da cerca.

Daí avistava-se por entre as árvores uma das janelas do quarto de Mário. Nesse momento o moço recostado, com os braços deitados no parapeito e a cabeça vergada, pareceria adormecido, se de vez em quando não erguesse o rosto para olhar o céu, onde cintilavam já as primeiras estrelas. Nessa ocasião notavam-se em sua fisionomia traços de angústia, que ele buscava dissipar com a contemplação do céu, essa fonte inexaurível da luz e orvalhos d'alma.

Alice desta vez sentiu-se arrebatada por uma atração