Erguendo rapidamente a cabeça, Alice fitou no pai um olhar de muda, mas ansiosa interrogação.

— Serás feliz, minha filha!

A menina agitou a cabeça em ar de dúvida.

— Não acreditas em teu pai?

— Como em Deus.

— Pois espera.

O Sr. Domingos Pais entrava nesse momento um tanto sarapantado conforme seu costume.

— Compadre, disse o barão, faça-me o favor de dizer a Mário que eu preciso falar-lhe já, no meu gabinete.

— Estará no quarto?

— Vi-o há pouco no jardim.

O compadre saiu:

— Sabes para que o mandei chamar, Alice? perguntou o barão sorrindo à filha.

— Não, papai! respondeu ela palpitante.

— Pois adivinha!

Soltando estas últimas palavras embebidas no mesmo sorriso carinhoso, o barão depôs um beijo na face da filha, e foi encerrar-se em seu gabinete à espera de Mário.

Entretanto o mancebo, que atravessara o jardim