poucos momentos antes, dirigia-se à mesa do pomar onde na semana passada conversara a sós com Alice. Quase ao mesmo tempo chegou D. Alina, que viera às ocultas e por diverso caminho.
A trêfega senhora andava desde a véspera em um alvoroço que apesar da sua astúcia lhe era impossível disfarçar. Com o nariz ao vento parecia farejar um perigo que a fazia estremecer, e causava-lhe frenesis de raiva.
D. Alina suspeitava pelos modos do barão e por algumas palavras ambíguas da baronesa, que uma novidade estava iminente, e essa novidade não era outra senão o casamento de Alice com Mário, o que vinha aniquilar o projeto por ela tão afagado de alcançar a riqueza do barão para seu filho Lúcio, como uma compensação da herança de que ele fora esbulhado.
Pressentindo esse desfecho, a viúva se entendera com Lopes sobre os meios de conjurar o malogro de suas esperanças, predispondo o barão em favor de Lúcio. Confiava ela do conselheiro, que estimulado pelo interesse do casamento de Adélia com o Frederico, se empenharia em ganhar a causa, e