do tronco do ipê e achava-se em face de Mário. Quanto não dera este para evitar a penosa entrevista!

— Não seja inflexível, Mário!

— É o destino, sr. barão; não sou eu.

— Ao contrário. O destino ordena, e a prova é estarmos ambos aqui, neste momento.

— Tem razão; já devia estar longe.

— O senhor não pode partir, disse o barão colocando-se em face do moço.

— E quem mo veda? replicou Mário com altivez.

— Leu minha carta; nela suplicava-lhe, como uma graça, a felicidade de Alice. O que então implorei, o senhor deu-me agora o direito de exigi-lo.

— Eu?...

— Salvando-me a vida!

— Ah! livrar seu semelhante do perigo que o ameaça, é um dever banal, sr. barão; e para cumpri-lo basta a coragem comum, essa coragem que todos têm. Mas para vencer certos escrúpulos, certas repugnâncias, é preciso um heroísmo de que não sou capaz, confesso.

A voz do moço se repassara de pungente ironia ao pronunciar as últimas palavras.