meu pai quis morrer?
Mário estremeceu.
— Que ideia!
— Pretendem esconder de mim!...
— Cale-se, Alice!
— Então é verdade?... Bem o coração me adivinhava.
O barão voltara.
— Eu lhe suplico! murmurou o mancebo abafando a voz.
— Há aqui um mistério!... exclamou Alice que não via o pai aproximar-se. A fatalidade que nos separou...
Todo o horror da situação de Alice debuxou-se na imaginação de Mário. Pelo que ele sofrera, aquilatou do suplício atroz de uma filha suspeitando da honra do pai.
O que nesse transe solene se passou em sua alma, o que viveu no rápido momento, só o pode avaliar quem já viu seu destino suspenso de um gesto, ou de uma palavra.
Travando as mãos de Alice com um movimento arrebatado, Mário falou-lhe com tal veemência