partiu acompanhada pelos pretos para certificar-se por si mesma da desgraça que a feria.
Ambos, o barão e Mário, tiveram um primeiro impulso de correr ao encontro de Alice, e contudo ficaram imóveis; um pelo desespero de não ter morrido, o outro pelo desespero de não ter partido.
— Meu pai!... exclamou Alice precipitando-se nos braços do barão.
Na primeira efusão a menina só lembrou-se que tinha junto ao coração aquele que julgava perdido para sempre; e abraçou-o sofregamente como receosa de que lho arrebatassem.
Foi depois, que ela sentiu molhadas as roupas do barão. Então o seu olhar desconfiado interrogou a fisionomia do pai e a de Mário.
— Não foi nada, disse o barão. Tiveste um susto à toa, vamos! Tua mãe deve estar inquieta.
Ditas estas palavras com esforço incrível, o fazendeiro não podendo suportar o límpido olhar de Alice que perscrutava-lhe os seios d’alma, afastou-se a pretexto de fazer partir um escravo à carreira e tranquilizar a baronesa.
Aproveitando esse momento Alice aproximou-se rapidamente do moço:
— Mário, por que