suas favoritas iam ser sacrificadas, que o coração lhe desfaleceu.

— O cozinheiro desde hoje que está esperando as galinhas para o jantar. Chega nhonhô Mário; há de vir mais gente e...

— Está bom, está bom, mãe Paula. Basta de rezingar; dê tudo que o cozinheiro quiser!

Sufocando um suspiro que sublevou-lhe o seio delicado, fugiu a correr do galinheiro, pensando que o prazer de festejar a chegada de Mário lhe pagava bem o sacrifício. Também lembrou-se ela que junto de seu amigo de infância e quase irmão, não teria mais tempo de folgar como dantes com aqueles companheiros de sua solidão e confidentes de suas saudades.

A mesma cena do poleiro se reproduziu sucessivamente no bardo dos carneiros, no curral das vitelas, no cercado dos bacorinhos e leitões.

A menina derramava em torno de si um fluido de afeto e ternura; o que vivia nessa atmosfera sentia sua irresistível atração. Na fazenda, para qualquer ponto que se voltasse, via-se rodeada de entes que a amavam e a quem ela retribuía em simpatia. Onde chegava,