na roça ou no curral, havia festa e alegria. Os pretos batiam palmas; o gado mugia; as ovelhas balavam.
Concluída a penosa tarefa de prover a ucharia, Alice foi até o quadrado da senzala a fim de examinar se já tinham arrumado os copinhos de barro para a iluminação do Natal; e se já estava ali tudo caiado e bem asseado conforme as ordens do barão.
Ao passar pela casa do administrador, viu este na porta.
— Apronta-se tudo para hoje, Senhor Santos!
— Já está pronto!
— Ficará bonito?
— Pois que dúvida!
— E a roupa dos pretos? Não falta nenhuma peça?
— Vou contar agora.
— Se faltar, mande-me dizer logo, que ainda há tempo de aprontar.
Era costume na fazenda distribuir-se pelo Natal a cada escravo, uma nova muda de roupa domingueira como presente de festa; a isso referia-se a pergunta da moça.