o que seus olhos descobriram, que os negros faziam quinguingú ao luar como de costume.
Deitou-se, e o somno que dormiu foi profundo e reparador. Si tivessem penetrado no lugar onde elle adormecêra tel-o-hiam prendido sem difficuldade, como si fôra uma criança.
Raiou emfim o dia com seu cortejo de luz e movimento.
O sol acordou o bandido com um raio que lhe enviou por entre a folhagem. Não para sahir, mas unicamente para observar, o Cabelleira aproximou-se, sem fazer ruido, da primeira abertura que se lhe offerecêra. O que então viu deu-lhe idéa da triste realidade que elle estava longe de suspeitar, mas que o abraçava como um circulo de ferro. Não estavam guardadas as sahidas por negros como durante a noite, mas por sentinellas militares. Cêdo seus olhos reconheceram que uma linha compacta de soldados cercava todo o cannavial, d’onde não poderia sahir um rato contra a vontade delles. [1]
- ↑
A trova popular diz:
Meu pai me chamou:
— Zé Gomes, vem cá;
Como tens passado
No cannavial?»