— Ah! Defronte da farmácia nova...

— Justo! Ele vai lá agora todas as noites, e lá esteve ontem, que o vi, por sinal que num gole...

— Muito bêbado, hein?

— Como um gambá! Aquilo foi alguma, que a Rita Baiana lhe pregou de fresco!

Tinham chegado à venda. Entraram pelos fundos e assentaram-se sobre caixas de sabão vazias, em volta de uma mesa de pinho. Pediram parati com açúcar.

— Onde é que eles se encontravam?... informou-se Jerônimo, afetando que fazia esta pergunta sem interesse especial. Lá mesmo no São Romão?...

— Quem? A Rita mais ele? Ora o quê! Pois se ele agora é todo cabeça-de-gato!...

— Ela ia lá?

— Duvido! Então logo aquela! Aquela é carapicu até o sabugo das unhas!

— Nem sei como ainda não romperam! interveio Zé Carlos, que continuou a falar a respeito da mulata, enquanto Jerônimo o escutava abstrato, sem tirar os olhos de um ponto.

O Pataca, como se acompanhasse o pensamento do cavouqueiro, disse-lhe emborcando o resto do copo:

— Talvez o melhor fosse liquidar a coisa hoje mesmo!...

— Ainda estou muito fraco... observou lastimoso o convalescente.

— Mas o teu pau está forte! E além disso cá estamos nós dois. Tu podes até ficar em casa, se quiseres...