— Mas é que ainda não almocei e estou aqui a tinir!... observou o Hércules com a sua voz grossa e sonora.
— Ó filho, almoce ai mesmo! Aqui o que não falta é de comer. Já podia estar aviado!
— Pois vá lá! resolveu o homenzarrão, saindo da venda para entrar na casa de pasto, onde os que lá se achavam o receberam com ar curioso, medindo-o da cabeça aos pés, como faziam sempre com todos os que ai se apresentavam pela primeira vez.
E assentou-se a uma das mesinhas, vindo logo o caixeiro cantar-lhe a lista dos pratos.
— Traga lá o pescado com batatas e veja um martelo de vinho.
— Quer verde ou virgem?
— Venha o verde; mas anda com isso, filho, que já não vem sem tempo!