tivesse muito dinheiro e comprasse carro bem bonito para.

EDUARDO – Para... Dize!

PEDRO – Para Pedro ser cocheiro de senhor!

EDUARDO – Então a razão única de tudo isto é o desejo que tens de ser cocheiro?

PEDRO – Sim, senhor!

EDUARDO (rindo-se) – Muito bem! Assim, pouco te importava que eu ficasse mal com uma pessoa que estimava; que me casasse com uma velha ridícula, contanto que governasses dois cavalos em um carro! Tens razão!... E eu ainda devo dar-me por muito feliz, que fosse esse o motivo que te obrigasse a trair a minha confiança.

CENA V

PEDRO, CARLOTINHA

CARLOTINHA – Já escrevi! Ah! Mano não está!... Pedro!...

PEDRO – Nhanhã!