Bolivia ou na Venezuela, bem em cima dos melhores “pools” lá existentes, tambem não teriam revelado petroleo em todos esses paises e distritos. Podemos classifica-las de perfurações de não achar petroleo.
Na Baía foram igualmente abertos 6 poços, o mais profundo com 387 metros. Esses 6 poços collocados sobre o rico “field” de Monterey, na California, tambem seriam negativos.
Inutil prosseguir nesta demonstração. E’ clara demais. E se em vez de 65 apenas, o serviço federal houvesse aberto 65.000 perfurações com essa media de profundidade, os resultados seriam igualmente negativos — negativos aqui e em numerosos dos mais possantes campos petroliferos do mundo. Ora, tal programa de perfurações pouco profundas, e, portanto, inconclusivas, só póde ocorrer a um serviço que tenha como lema não tirar petroleo. Não o tirou no Brasil, não o tirará nunca e não o tiraria ainda nos melhores campos petroliferos da America.
Mas a intenção de não tirar petroleo prova-se
tambem com um fato concreto dos mais interessantes. Na minha “Carta Aberta” afirmei que “o petroleo já fôra revelado no Brasil, mas que sua descoberta vinha sendo sabotada”. Vou provar o asserto com a apresentação de dois documentos. O
primeiro é um trecho do relatorio apresentado em
1926 ao Ministro Lyra Castro pelo Sr. Eusebio de