Enquanto isso, toca a estudar o nosso territorio e a comprar as terras potencialmente petroliferas e a fazer contratos de subsolo. Reservinhas para o futuro. Precaução para que o nacional não possa nunca perfurar nas melhores zonas. Tudo otimo! Bis-otimo! Que maravilhoso achado, esse Sr. Fleury da Rocha!
No decurso deste livro o leitor verá como a maquina do calamitoso Ministerio da Agricultura “trabalhou” e “trabalha bem” dentro do programa de “NÃO TIRAR PETROLEO, NEM DEIXAR QUE O TIREM”. Apenas com o dispendio de 5.000 contos anuais, pagos pelo seu bolso de vitima, o Brasil algema-se aos trusts como um perpetuo mercado comprador (hoje de meio milhão de contos, amanhã de um milhão) — e ainda evita que surja no mundo um novo produtor de petroleo em condições de perturbar o “equilibrio estatistico” da produção americana.
Que excelente negocio! Como é facil vencer no jogo da vida, quando se raciocina com a cabeça! Como é maneiro e manejavel o patriotismo numero dois! Como é simples despistar um país de 40 milhões de “ora vejas”...
O tal desvio fisiologico, que nos leva a pensar com orgãos outros que não o cerebro, faz que borbulhem na imprensa artigos com cabeços assim: “Mas, afinal de contas, temos ou não temos petroleo?”