nas “Bases para o Inquerito” confessou a formação, completada em 1934, de uma nova mentalidade nos sectores technicos do Ministerio da Agricultura, devida em parte ao influxo das vulgarisações relativas ao plano quinquienal russo e em parte ás tentativas de implantação da dictadura technocratica. Esse “principio de grande força ideologica”, para usar de suas expressões, tingiu de seu colorido sectario o Codigo de Minas.
Nas allegações de seu culto patrono, a Fazenda de S. Paulo mostrou o ar de familia entre o nosso Codigo de Minas e o direito russo (esse cujo plano quinquíenal entrou na constituição da mentalidade do ministerio da Agricultura) e cuja lei fundamental, segundo as resoluções do 12.° Congresso Pan Russo, prescreve no art. 15:
“Toute la terre, les forêts, le sous-sol, les eaux, appartieent en propre à l’État ouvrierpaysan sur le bases determinées par les lois spéciales de l'Union des Républiques Soviétiques Socialistes et les organes suprêmes de la République Socialiste Soviétique Russe”.
De egual maneira, em seu parecer, em topico que já destacamos atraz, o abalisado professor de direito Azevedo Marques apontou a mesma affinidade entre o codigo brasileiro e o codigo sovietico. Vale a pena recapitular o commentario do mestre,