chega a ponto de jorrar petroleo — de possuir ”oil-seepages”, isto é, exsudações ativas, fontes de petroleo, olheiros de petroleo fluente.
Ha mais de vinte anos um geologo dinamarquês, Thorvald Loch, descendo um rio a sul do Mamoré, observou nagua um derrame oleoso a derivar em nata irisada. Seguiu-lhe a pista rio acima. Alcançou o ponto do barranco por onde o oleo descia. Acompanhou-lhe o rasto em terra. Por fim encontrou a “oil-seepage”, o olheiro, a mina que brotava duma encosta. Mediu-lhe a vazão. Era de 500 a 600 litros por 24 horas. Petroleo verde-castanho, otimo, dos melhores.
“Oil-seepage” desse tipo tem uma importancia enorme. Não é mais indicio de petroleo. E’ o proprio petroleo que por força das pressões internas escapa por fendas e derrama-se na superficie. E’ a “chapopotera” do Mexico, que permitiu a aber-
— e ninguem mais pode cavar o chão sem "assistencia"
do parasita.
Agora o mostrengo entra a falar muito amiude em
“economia dirigida”. Quer extender ainda mais a sua
rede de sufocação. Quem ler no depoimento de Hilario
Freirea a analise da Lei de Minas, o “capolavoro” do
Ministerio da Agriculaura, terá uma rapida visão do que
seremos quando a economia nacional for regulamentada
pelo Sr. Fleury da Rocha. Nesse dia um só remedio
nos restará — o suicidio em massa. Quarenta milhões
de criaturas a beberem lisol ou a estourarem os miolos a
bala — na certeza de irem para o inferno, mas na convicção
de que o inferno será um ceu em comparação da
nossa vida economica regulamentada pelo Ministerio da
Agricultura.