5.º) O ministro manda ouvir o chefe de policia.
6.º) O chefe de policia manda ouvir o curador geral.
7.º) O curador geral dá a sua informação e faz voltar a petição ao chefe de policia.
8.º) O chefe de policia manda ouvir o administrador da casa de correcção.
9.º) O administrador da casa de correcção informa e faz voltar ao chefe de policia.
10.º) O chefe de policia informa e faz voltar á secretaria da justiça.
11.º) A secretaria faz uma resenha de todas as informações para o ministro despachar.
12.º) O ministro despacha afinal, mandando passar a carta de liberdade.
Este final quer dizer:
13.º) Volta a petição ao juiz de orfãos.
14.º) E expede-se um aviso ao chefe.
15.º) O juiz de orfãos remete a petição ao escrivão e faz passar a carta, que este demora em seu poder até que a parte vá pagar os emolumentos.
16.º) Remete-se a carta ao chefe de policia.
17.º) O chefe de policia oficia ao administrador da casa de correcção mandando vir o africano.
18.º) O administrador manda-o, e o chefe de policia designa o termo ou município em que ha de residir.
19.º) chefe de policia da côrte oficia ao da província, a que pertence a termo designado, e remete-lhe o africano acompanhado da carta.
20.º) O chefe de policia da província oficia, remetendo o infeliz e a sua carta á autoridade policial do lugar para onde ao chefe de policia da corte aprouve designar o degredo do homem livre e não condenado por crime algum.
Página:O precursor do abolicionismo no Brasil.pdf/132
124
SUD MENNUCCI