— Salve-o Deos, Aleixo Vargas ; disse o sertanejo em tom jovial. Que somnata tão regalada, homem ! Apostaria que anda tresnoitado, si não soubesse que você em ferrando á dormir é como giboia quando engoliu veado.
— Hanh !... bocejou o outro extremunhando. E' você, Arnaldo ?
— Acorde de uma vez, amigo !
— Onde estou eu ?... Ah ! já sei ; arranchei-me aqui para madornar um pedaço e pegou de mim uma tal bebedeira de somno que estou que não posso comigo.
— Pelo que mostra não teve lá muita saudade do seu catre da fasenda, Aleixo Vargas, que logo na noite da chegada veio por-se de poleiro cá pelas mattas !
— Não sabe que despedi-me do Campello ?
— Ainda não encontrei quem me desse tal nova ; respondeu Arnaldo, illudindo os termos da pergunta.
— Então você não tornou á casa depois da chegada ?
— Depois da chegada do capitão-mór ainda lá não fui.