Entrando no seu camarim, depois da repreensão que dera a Arnaldo, D. Flor precipitadamente voltara-se para fechar a porta e impedir a entrada da escrava que vinha prestar-lhe os seus serviços e ajudá-la a mudar de traje.

Caminhando até o meio do aposento, a donzela parou; e recolheu-se atônita do que se passava em si. De repente o seio tímido estalou em um soluço; e dois rocais de lágrimas aljofraram-lhe as faces.

Por que chorava?

Foi a interrogação que dirigiu à sua conciência, confusa e perturbada com aquele pranto súbito. A severidade que usara com Arnaldo, ela a devia ter; não se arrependia da exprobração que fizera ao seu colaço, antes parecia-